Todo mundo tem problemas na vida. Seja grande ou pequeno, não tem como quantificar ou julgar. A real é que só sabe mesmo o tamanho do seu quem está vivendo por dentro dele, e ainda não encontrou a porta de saída. Tipo problema-túnel, sem janelinha, sem saber aonde vai dar. Há quem diga que o do vizinho é menor (assim como a grama dele é sempre mais bonita), mas há também quem não olhe para os lados e procure mirar o seu e ver ali uma grande oportunidade de crescimento. Aí é tipo problema-barco, enfrentando ondas selvagens e desafios em alto-mar, mas com vela, proa, remo e até bote salva-vidas.
Hoje eu te convido a olhar para os desafios que a Vida te traz, aqueles mais ameaçadores que te paralisam e te fazem ouvir uma voz convicta que diz “isso eu não consigo mudar”. E talvez não consiga mesmo. Problemas são como meias de lãs cheias de nós, feitos para que possamos desenosá-los, pacientemente, e decifrá-los, para, lá no final da linha de lã, percebermos que precisamos é decifrar a nós mesmos.
Problema é um convite a te desapegar daquelas velhas ideias que insistem em martelar na tua memória pensamentos de que não consegue e que não entende. Talvez o seu problema é exatamente do tamanho que você precisa para crescer e se transformar. Talvez a si mesmo, muito raramente ao outro, mas com certeza transformar o olhar diante da existência, transformar a forma de se relacionar e se posicionar diante dos dramas da vida, sendo menos dramático e mais agente de novas realizações. Seja esse agente que tem valores, que sabe aonde quer chegar, e que abraça cada possibilidade de problema como um presente dos Deuses para se tornar mais amor e tornar esse mundão um lugar um milímetro melhor do que já está. Então me conta: você hoje está passando por um problema? Qual o tamanho do seu?
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Texto escrito para o Espaço Terapêutico Aprender (Restinga/Porto Alegre)