Eu honro meus antepassados e minha ancestralidade. Algumas vezes fico chateada e insatisfeita com algumas limitações que sempre recebemos e perpetuamos através das gerações familiares, e que promovem em nós um trabalho intenso pra olhar, apaziguar, e transformar o que está ao alcance.
Entre mágoas e perdões, no jardim da minha alma, cultivo em meu coração um sentimento de gratidão e de respeito pelos idosos da minha família e também da nossa sociedade. São memórias vivas da nossa história e é deles que vêm nossa força e o impulso de movimento da vida. Mesmo assim, ainda são muito excluídos socialmente e sofrem muito preconceito, alcançando altos índices de depressão e suicídio.
Em tempos de isolamento social para enfrentamento à pandemia, precisamos urgentemente olhar para esse povo ancião e compreender suas fragilidades, procurando servir de rede de apoio e amparo.
O idoso é psicologicamente mais vulnerável à crise pois:
- Acessa fontes limitadas de informação, muitas vezes não confiáveis
- Possui um sistema imunológico mais frágil
- Possui maior taxa de mortalidade e de perdas de pessoas próximas
- Se vive isolado e possui declínio cognitivo, como uma demência, o fator de risco é maior, e pode reagir com mais estresse, agitação, ansiedade, raiva, desconfiança e retraimento
Por isso, preste mais atenção nos idosos que:
- Moram sozinhos ou sem parentes próximos
- Têm baixo nível socioeconômico
- Estão em condições precárias de saúde
- Com declínio cognitivo ou condições adversas de saúde mental
Próximo post: como ajudá-los! Fica ligado aqui no perfil!
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