A flor de lótus nasce da lama. E nos ensina a germinar e florescer a partir do contato com a nossa sombra e a nossa escuridão. Ela nos lembra que tudo na vida é DUAL.
É sombra, é luz. É noite, é dia.
É lua, é sol. É dentro e é fora.
A máscara que você carrega e que dá nome a quem você é pode ser somente uma das camadas de você. O que está por trás dessa capa?
A crise é um convite para olhar para os papéis sociais ocupados, pras máscaras tão coladas em nossas faces, tão cheias de “eu sou, eu faço, eu isso, eu aquilo”. Na crise, perde-se o palco pra brilhar aquela máscara. A única saída é olhar pra dentro, rumo aos bastidores, buscando quem é o grande diretor que comanda a peça da minha vida.
O palco agora é novo. É essa lama que instiga o nascer de uma nova flor. Florescer a partir da reconstrução é não sobreviver na dificuldade.
É INTEGRAR a dificuldade. É crescer COM a condição difícil e dolorosa. É saber que as quedas e cicatrizes nos compõem, e a partir delas há o encontro verdadeiro com a força e a singularidade. Assim, erguemos a fortaleza da RESILIÊNCIA.
Há que ser buscador da própria verdade e ter coragem para ver além das máscaras que tanto vestimos no mundo. Florescer o EU VERDADEIRO que se esconde por detrás de tantos medos e crenças que fardam uma couraça.
Reveja sua história, os rótulos e caixinhas em que te colocaram e que você acreditou que era assim pra sempre. O sempre é hoje. O hoje é a possibilidade infinita de mergulhar em mim e de mim nascer o que eu quiser ser.
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